Evolução da minha ITB: bola!
Runner Wannabe
As expectativas eram positivas e pelo que percebi, deviam ser proporcionais ao ânimo com que acordei! Lá fora, nevoeiro e frio com fartura. Se isso desmanchou o ânimo? Nem 1milímetro, aliás fui procurar o gorro para não ficar com o cabelo molhado e para impedir que as orelhas gelassem.
Pedalei até ao local de treino escolhido, antecipando que devia estar submerso num espesso nevoeiro. Et voilá, nem mais! É que nem me atrevi a entrar naquelas brumas, em 20 ou 30 metros ficaria invisível...e neste caso em específico, não é seguro...ainda me aparecia o D. Sebastião no seu cavalo a alta velocidade e me passava por cima – apesar das minha indumentária sempre tão cheia de cor...mas sem luzes de nevoeiro! Voltei para trás, sob pretexto de beber um cafézinho quente, mas na realidade estava à espera que o nevoeiro levantasse um pouco. Esperei 20 minutos e...o nevoeiro fazia finca pé, finca mão, todo ele um teimoso....e claro, desisti de esperar. Dirigi-me ao local de treino n.º 2, aqueci, rezei aos santinhos e inicio a corrida na rodinha de hamster – circuito que nem sequer é circular mas que é pequeno e tenho de o repetir algumas vezes. As pernas pediam velocidade e não fosse a aplicação a dizer-me a velocidade média, teria-me deixado ir. Trata-se de um teste a que chamo de avaliação. Mantive os misericordiosos 7,5km/hora, por todos os motivos e mais alguns, mas o único que importava, era não esforçar demasiado o joelho e dar-lhe margem de manobra para aguentar o máximo que pudesse. Encurtando o relato para não dar tempo de ser assolada pela pieguice (tamanho XXL), tive de parar aos 3km, tal como na avaliação anterior, 5 dias antes.
Estou a engolir o sapo e não me restam muitas mais alternativas senão, prolongar o tempo entre avaliações (para o dobro – 10 dias), diminuir as cargas que faço, mesmo que não impliquem impacto, manter os alongamentos, esperar na incerteza se está a resultar e gerir o melhor possível a psiqué.
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